17 de janeiro de 2016

Maleta de remédios: O que levar??



Uma das minhas principais dúvidas quando fui viajar pra fora pela primeira vez era quais medicamentos eu teria de levar na mala, de forma que não precisasse levar uma mini farmácia nem ficasse na mão quando estivesse bem distante de minha casa. Pensei em quais doenças incovenientes poderiam me acometer, que seriam de certa forma comuns, e que de algum jeito me faria perder os passeios...visto isso, minhas primeiras opções foram:
 -Analgésico (dor de cabeça, cólicas, etc)
 -Laxante ( nunca tive problemas com essa área durante minhas viagens, mas vai saber..rsrsrs) 
-Antibiótico ( sabe se lá quando vamos ter algum quadro infeccioso, advinda de alguma queda, machucado, ouriço- aconteceu comigo em Phi phi)
 -Tosse ( eis aí uma doença chatinha que pode te tirar do sério e algumas horas de sono) 
-Atadura, algodão e Bandaids ( Esse é indispensável para os mochileiros- os pés sofrem demais) 
-Ressaca ( Esse é um clássico...) 
-Assaduras ( Queimaduras de sol, frio são mais comuns que se imagina quandos e está viajando) 
-Alergia ( Sou alérgica a tudo, e mesmo que você não seja, leve, pois algumas comidas podem desencadear processos alérgicos do nada) 
-Indigestão ( bem comum quando não se está comendo o que você come todo dia) 
-Repelentes em geral
 -Gripes e resfriados 
-Enjôos ( Ideal para dar aquela relaxada em vôos longos)

Sempre coloco junto aos medicamentos a bula com um elástico


 Basicamente, procuro levar apenas esses medicamentos acima, procurei não citar nomes ou fórmulas químicas, uma vez que cada pessoa necessita de uma dosagem, ou encaminhamento específico, e vale lembrar que em alguns países pode haver restrições quando da entrada, como os antibióticos. Aconselho dar uma pesquisada antes, levar sempre a receita médica de cada medicamento, se possível, para não cair em maus bocados e não poder entrar no seu sonhado destino; Vale a pena comprar uma necessárie apenas para os remédios e deixar na mala de mão, sempre lembrando que os conteúdos devem ter no máximo 100ml, ou seja travel size, e por isso, muitas farmácias disponibilizam o kit completo para viagem, o que é uma boa pedida, tanto na economia quanto na praticidade. Já se sua viagem for de mais de um mês, ou até de 1 ano ou mais ( minha sonhada volta ao mundo), o ideal seriam incluir mais itens, e ir procurando repô-los quando estiver em algum páis onde não há necessidade de receita médica, como nos Estados Unidos.


15 de janeiro de 2016

Diário de viagem Bangkok Dia 2




Continuando nossa tag, durante minha viagem à Ásia, ficamos 3 dias em Bangkok, e no segundo dia decidimos pegar um passeio por Ayutthaya, uma cidade a 76 km de Bangkok, que foi fundada em 1350 pelo rei U-Thong transformando-a na capital do seu reino, conhecido como Reino de Ayutthaya ou Sião. Ayutthaya era a antiga capital da Tailândia, com mais de 1.000.000 de habitantes. Em 2000 a cidade possuía 65.000 habitantes. Pagamos o equivalente a R$ 50,00 pelo passeio completo, que começou no templo Wat Yai Chaimongkhol, um mosteiro que foi construído pelo rei para acomodar monges, lindo lugar com várias imagens do Budha, de lá, fomos conhecer o Wat Maha que: a escultura de cabeça de Buda entre os galhos das árvores, uma das mais famosas imagens de Ayutthaya, onde na fotografia nenhum rosto humano pode ficar acima dela, e no lugar é possível observar várias imagens de Budha sem cabeça, uma forma de os exércitos inimigos humilharem os monges e o povo. 









Conhecendo o templo...








Wat maha...incrível


 De lá seguimos para o Wat Ratchaburana, que fica bem próximo a cabeça do Budha,  foi construído em 1424 e tem duas torres e gravuras que remontam aos templos de Angkor, no Camboja ( onde também fomos e vou contar tudo em outro post). Depois seguimos para o Wat Lokayasutharam, onde tem uma imagem do Buda reclinado bem similar a que existe no Grand palace, em Bangkok, este Buda tem 37 mestros de comprimento e 8 metros de altura, é um importante centro de peregrinação na Tailândia, onde pode ser observar ele vestido coma famosa túnica , um sinal de respeito. Seguimos para o Wat Phra Si Sanphet, uma das ruínas mais linda que já vi e onde ficam enterrados os reis.











Budha deitado














Fomos então para um passeio de elefante no caminho para o Viharn Phra Mongol Bophit, um palácio em Ayutthaya, que se assemelha ao Grand Palace, mas com dimensões menores e mais modesto, mas não menos incrível. A estátua de Budha que está em seu interior, é uma das maiores com 12,45 metros de altura, e 9,55 metros de largura, e acredita que foi construída entre 1448 e 1602. Ao final do passeio, provamos um típico almoço tailandês, com a comida maravilhosa, super fresca, saudável e apimentada. Aconselho a quem pretende ir, separar um dia para conhecer o Parque Histórico de Ayutthaya, como é conhecido, não só pelos belos lugares, como para conhecer mais um pouco sobre a cultura, história e religião desse povo tão simpático e acolhedor.







Ir de van é o mais indicado, não só pela praticidade, como pela rapidez e tranquilidade. Rcomendo pegar um mapa do local para se situar de onde se está e para onde vai e aproveite o passeio!

Mapa turístico de Ayutthaya Tailândia
Mapa do parque Histórico de Ayutthaya ( clique para ampliar a imagem)


Mapa de Ayutthaya Tailândia
Mapa Turistico com os principais pontos de parada ( clique para ampliar a imagem) 

12 de janeiro de 2016

Impressões: Chapada Diamantina


Essa tag vem a título de informar e alertar os viajantes e mochileiros sobre os destinos que fui, como evitar roubadas e vexames pelas quais passei, e serve de aprendizado e experiência para as próximas trips. Vamos começar pela minha última aventura, a Chpada Diamantina, no interior da Bahia.
Como não conhecíamos o parque, optamos por ficar em Lençóis que fica próxima da maioria dos passeios mais famosos de lá, como o Morro do Pai Inácio. Pela falta de vagas na cidade, ficamos na Pousada da Lurdinha, uma casa adaptada que de pousada não tem nada e nos cobrou a fortuna de quase R$ 1.500,00 reais por 5 dias de estadia, sem ar, sem limpar os quartos e sem trocar as toalhas e papéis, além do mal humor gratuito do esposo da Dona Lurdinha.
Fizemos um roteiro de 5 dias e estávamos sem carro, nosso primeiro erro na Chapada, pois de carro você pode ir pra quase todos os lugares e dispensar o uso de guia, que na maioria das vezes são espertalhões e cobram um absurdo para levar de carro e trazer, coisa que um bom carro com gps faz.
Dia 1- Ribeirão do meio, Poço do Haley, Mirante do Haley e arredores. As agências locais em Lençóis cobram cerca de R$ 90,00 Por uma trilha que dura 7km e qualquer um pode fazer, já que sai de dentro da cidade mesmo. Tivemos o desprazer de sermos enganadas pelo guia que contratamos, que nos deixou no meio do caminho e ainda perdeu um óculos caríssimo de minha amiga. Ele não era da Associação de Guias da Chapada,  então aconselho que pegue um guia de lá caso necessite.


Lençóis -Bahia


Cachoeira no Poço do Diabo


Do alto do Morro do Pai Inácio


Na trilha da Cachoeira do Sossego

Dia 2- Poço do Diabo, Pratinha e Gruta Azul. Pro segundo dia, decidimos contratar um guia com a pousada, tudo ia bem até que vimos o carro dele, caindo aos pedaços, esse passeio também dá para fazer sem guia com um bom gps. No final do dia, o carro quebrou no meio do caminho e tivemos a sorte de um casal de turistas se compadecer e nos levar de volta a Lençóis. O Morro do Pai Inácio que seria feito nesse dia, ficou pra depois.
Dia 3- Cansadas de tanta enrolação e trambiques, contratamos um guia da Associação para nos levar a Cachoeira do Sossego, uma trilha de 15 km a pé entre rios, pedras e terreno acidentado. Esse eu aconselho que se faça com guia, pois além de mais distante há terrenos acidentados em que se pode cair ou se perder. O nosso guia foi uma atração a parte, e indico o Serjão pra qualquer passeio por lá.


Poço do Halley


Poço do Diabo


Morro do Camelo e Vale do Capão ao fundo


Poço Azul


Mergulho na Pratinha


Dia 4- Contratamos na Associação um guia com carro para nos levar ao Poço Azul, por R$ 140,00 por pessoa, um abuso de caro, pois o percurso dura 1 hora até lá e nem as fotos o guia soube fazer, e ficamos sem foto de um dos lugares mais espetaculares do parque. Pelo menos dessa vez não fomos enganadas. A tarde o dono da Pousada nos levou  no Morro do Pai Inácio para completar o passeio do dia em que o carro quebrou.   


Cachoeira do Sossego


Gruta da Torrinha

Resumindo, os baianos ainda tem muito o que aprender com turismo, parece que eles visam apenas o lucro e esquecem do serviço. Nos restaurantes, agências de turismo e pousada, a má vontade e mal educação reinavam. Não sei se porque eles estão mais acostumados a receberem estrangeiros, que não titubeiam em pagar os altos preços praticados por lá e sequer tem a noção de que foram enganados quando o são, ou se é apenas despreparo mesmo.
Então, quando for a Chapas a Diamantina, alugue um carro, pegue seu gps e seja feliz independente e curta uma das reservas naturais mais lindas desse país.

11 de janeiro de 2016

Diário de Viagem: Bangkok



Vou começar essa tag falando do meu mochilão pelo sul da Ásia, contando tudo o que rolou por lá, desde os perrengues as situações inesquecíveis. Ficamos alguns dias em cada lugar, um pouco menos do que eu queria, mas como tínhamos muitos destinos foi a melhor opção a fazer!
No primeiro dia, como chegamos em Bangkok a noite por isso, depois de dois dias voando entre Nova Iorque e Tóquio,  não sofremos com o jet lag, já que são 12 horas de diferença entre o Brasil e a Tailândia. Fomos conhecer alguns dos principais templos de Bangkok e uma das principais atrações da cidade, o rio Chao Prhaya.






Aconselho pegar um mapa da cidade no hostel e fazer você mesmo seu roteiro pois de tuk tuk dá pra cruzar a cidade e conhecer todas as atrações por lá. Primeiro vistamos o templo Wat Pho, que ficava a 100 metros de nosso hostel, um pouco mais simples que o restante mas não menos bonito; Pagamos uma quantia de 10 bahts pra entrar e nos encantamos com a dedicação do povo tailandês ao budismo.
De lá, fomos ao Grand Palace, a maior atração de Bangkok, o principal templo e onde fica a residência oficial do rei, sim lá eles tem um rei e uma rainha com direito a música própria e milhares e quadros espalhados pela cidade. Infelizmente não deu para ir no Grand Palace nesse dia porque estava com blusa com os ombros descobertos, lá não se pode entrar com os ombros e pernas descobertos, decidimos pegar um barco para passear pela parte menos conhecida de Bangkok, e foi um espetáculo a parte, pois passamos por bairros residenciais e vimos como os moradores convivem tão bem com o rio.
Paramos em um dos templos mais lindos da cidade, o Wat Arun, que estava em reforma, mas nada que tirasse o encanto do lugar e a magia do passeio.










Ficamos no Chao Phraya Boat, uma espécie de shopping na beira do rio, com direito a píer, muitos restaurantes charmosos, salão de beleza e muitos spas de massagem por preços módicos ( uma sessão de uma hora de massagem custou R$ 30,00)
 De lá, passamos no hostel para nos recompor do dia e seguimos para a Khao San Road, a rua mais famosa de Bangkok, onde é possível se encontrar de tudo, desde massagem no meio da rua, diploma de Harvard a uma boa cerveja.
Esse foi o resumo de nosso primeiro dia pela Tailândia, aos poucos vou postando mais sobre esse lugar lindo, místico e encantador.

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