12 de janeiro de 2016

Impressões: Chapada Diamantina


Essa tag vem a título de informar e alertar os viajantes e mochileiros sobre os destinos que fui, como evitar roubadas e vexames pelas quais passei, e serve de aprendizado e experiência para as próximas trips. Vamos começar pela minha última aventura, a Chpada Diamantina, no interior da Bahia.
Como não conhecíamos o parque, optamos por ficar em Lençóis que fica próxima da maioria dos passeios mais famosos de lá, como o Morro do Pai Inácio. Pela falta de vagas na cidade, ficamos na Pousada da Lurdinha, uma casa adaptada que de pousada não tem nada e nos cobrou a fortuna de quase R$ 1.500,00 reais por 5 dias de estadia, sem ar, sem limpar os quartos e sem trocar as toalhas e papéis, além do mal humor gratuito do esposo da Dona Lurdinha.
Fizemos um roteiro de 5 dias e estávamos sem carro, nosso primeiro erro na Chapada, pois de carro você pode ir pra quase todos os lugares e dispensar o uso de guia, que na maioria das vezes são espertalhões e cobram um absurdo para levar de carro e trazer, coisa que um bom carro com gps faz.
Dia 1- Ribeirão do meio, Poço do Haley, Mirante do Haley e arredores. As agências locais em Lençóis cobram cerca de R$ 90,00 Por uma trilha que dura 7km e qualquer um pode fazer, já que sai de dentro da cidade mesmo. Tivemos o desprazer de sermos enganadas pelo guia que contratamos, que nos deixou no meio do caminho e ainda perdeu um óculos caríssimo de minha amiga. Ele não era da Associação de Guias da Chapada,  então aconselho que pegue um guia de lá caso necessite.


Lençóis -Bahia


Cachoeira no Poço do Diabo


Do alto do Morro do Pai Inácio


Na trilha da Cachoeira do Sossego

Dia 2- Poço do Diabo, Pratinha e Gruta Azul. Pro segundo dia, decidimos contratar um guia com a pousada, tudo ia bem até que vimos o carro dele, caindo aos pedaços, esse passeio também dá para fazer sem guia com um bom gps. No final do dia, o carro quebrou no meio do caminho e tivemos a sorte de um casal de turistas se compadecer e nos levar de volta a Lençóis. O Morro do Pai Inácio que seria feito nesse dia, ficou pra depois.
Dia 3- Cansadas de tanta enrolação e trambiques, contratamos um guia da Associação para nos levar a Cachoeira do Sossego, uma trilha de 15 km a pé entre rios, pedras e terreno acidentado. Esse eu aconselho que se faça com guia, pois além de mais distante há terrenos acidentados em que se pode cair ou se perder. O nosso guia foi uma atração a parte, e indico o Serjão pra qualquer passeio por lá.


Poço do Halley


Poço do Diabo


Morro do Camelo e Vale do Capão ao fundo


Poço Azul


Mergulho na Pratinha


Dia 4- Contratamos na Associação um guia com carro para nos levar ao Poço Azul, por R$ 140,00 por pessoa, um abuso de caro, pois o percurso dura 1 hora até lá e nem as fotos o guia soube fazer, e ficamos sem foto de um dos lugares mais espetaculares do parque. Pelo menos dessa vez não fomos enganadas. A tarde o dono da Pousada nos levou  no Morro do Pai Inácio para completar o passeio do dia em que o carro quebrou.   


Cachoeira do Sossego


Gruta da Torrinha

Resumindo, os baianos ainda tem muito o que aprender com turismo, parece que eles visam apenas o lucro e esquecem do serviço. Nos restaurantes, agências de turismo e pousada, a má vontade e mal educação reinavam. Não sei se porque eles estão mais acostumados a receberem estrangeiros, que não titubeiam em pagar os altos preços praticados por lá e sequer tem a noção de que foram enganados quando o são, ou se é apenas despreparo mesmo.
Então, quando for a Chapas a Diamantina, alugue um carro, pegue seu gps e seja feliz independente e curta uma das reservas naturais mais lindas desse país.

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