12 de agosto de 2016

Rio Olímpico: Passeios Imperdíveis



Shame on me por não estar no Rio de janeiro nessas Olimpíadas, não sei se pelos problemas políticos ou descuido mesmo, não me atentei ao fato de o Rio ser um dos destinos mais procurados em 2016, pelo simples fato de estar sediando uma Olimpíada, fato inédito e raro e que devemos sim nos orgulhar. Como tenho bons amigos que já estão por lá ou viajando para, decidi fazer esse post com os melhores lugares para ir durante essa festa do esporte. Esqueça os passeios clichês, aqui vou mostrar os lugares que estão bombando e sendo bem visitados por turistas e cariocas. Fica de olhos nessas dicas, pois é tudo 0800

Boulevard Olímpico





Este está sendo, sem dúvidas, o epicentro da atmosfera olímpica na cidade. Em um espaço de mais de 3 quilômetros de extensão, o Centro do Rio e a Zona Portuária recém-reformada da cidade querem se firmar como um dos pontos turísticos do Rio de Janeiro, e pela prévia, é bem possível! São 3 palcos com telões que alternarão transmissão dos eventos principais com shows ao vivo de novos talentos e nomes famosos da música brasileira. Já o Polo Maravilha vai ter um prédio de 3 andares, no formato do Pão de Açucar, com uma exposição sobre a história dos Jogos Olímpicos. Quem é mais da ação, pode experimentar um pouco de vários esportes das Olimpíadas 2016 nos galpões da Zona Portuária, no espaço chamado de Polo dos Esportes. Quer mais? Área gastronômica, projeções de luz e água e até uma queima de fogos diária fazem parte do projeto. O Boulevard Olímpico funciona de 10h às 22h. Mas olha, se conheço bem o pessoal do Rio, essa coisa de hora para acabar a festa não costuma funcionar muito, não, e a animação ali entra pelas madrugadas…

Volta ao Mundo pelo Rio: As casas dos países





Claro que um evento desse porte tem que ser aproveitado para promover a cultura e o turismo dos países participantes. São mais de 50 “Casas dos Países”, com exposições sobre a cultura, história e, claro, culinária de lugares dos quatro cantos do mundo. Embora algumas tenham entrada paga ou restrita, muitas vão ser abertas ao público, com mais uma série de alternativas para o que fazer no Rio. Por exemplo, a Dinamarca montou um espaço na Praia de Ipanema que promete agitar a noite com shows e DJs. Já a República Tcheca está aproveitando para apresentar ao mundo suas cervejas (como se a gente ainda não soubesse!). A Coréia do Sul tem apresentações do peculiar K-pop, música pop do país que ganhou o mundo (ou você não lembra do Gangnam Style?. No site das casas é possível ver a programação e dias dos agitos.


Parque Lage





Embora fique pertinho do Jardim Botânico, um dos mais conhecidos pontos turísticos do Rio de Janeiro, o Parque Lage é pouco lembrado pelos visitantes. Construído em 1849, o espaço abriga a Escola de Artes Visuais, e costuma receber diferentes exposições e apresentações musicais ao longo do ano. E mesmo em dias sem programação, é uma delícia observar o palacete em estilo romano e seu incrível pátio interno, passear pelos jardins geométricos e pela bela área coberta de um pedacinho da Floresta de Tijuca. E é grátis.

Pedra do Sal





Outras das dicas sobre o que fazer grátis no Rio fica bem perto da região portuária, da Praça Mauá e de toda essa vibe do Boulevard Olímpico: a Pedra do Sal, aos pés do Morro da Conceição. Um passeio por lá já seria super legal para conhecer uma das primeiras áreas habitadas do Rio de Janeiro, com fachadas antigas e ruas de pedra. Mas o que deixa o espaço ainda mais atrativo é que ele costuma receber eventos de rua super animados, como uma roda de samba que é o que tem de mais divertido em uma noite de segunda-feira (sim, segunda-feira!!), e festas ocasionais de black music, jazz e chorinho… Ou seja, a Pedra do Sal costuma ser muitíssimo bem ocupada por quem sabe se divertir. Vale procurar a programação quando você estiver procurando o que fazer pelo Rio de Janeiro.

Centro Cultural Banco do Brasil





É, apenas, um dos prédios mais lindos do Rio de Janeiro, o que já valeria uma visita. Mas a construção de 1849, que foi transformada em Centro Cultural em 1989, também recebe as maiores exposições de arte da cidade, além de ser o palco de mostras de cinema (aqui que rola sempre algumas sessões do Anima Mundi, por exemplo), peças teatrais e exposições fixas. De uns tempos pra cá, o espaço inovou um pouco mais e também abriga algumas festas grátis de tempos em tempos. Mais um lugar para ficar de olho na programação. Ah, quando estiver lá, lembre-se de reparar na cúpula no teto de seu salão principal!

Feira da Lavradio




Essa tem data certa: o primeiro sábado de todo mês. Oficialmente chamada de Feira do Rio Antigo, a Rua da Lavradio, no boêmio bairro da Lapa, se enche de barraquinhas vendendo antiguidades, artesanado, discos de vinil, obras de artistas plásticos, comidinhas e bebidinhas… Para animar, músicos também se espalham ao longo de toda a feira, tocando os mais variados estilos, e os bares colocam suas mesas nas calçadas e completam o passeio de sábado!

Feira de São Cristóvão




O nome oficial é Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Mas pode chamar de “pavilhão de São Cristóvão” ou “Feira de São Cristóvão” que todo carioca vai saber onde é, e que é um dos melhores lugares para se sentir um pouquinho no Nordeste sem sair do Rio de Janeiro. Bem, não tem praia, tudo bem, mas sobra carne de sol, artesanato, folclore, tradições e, claro, muito forró! De terça a quinta a entrada é gratuita, e o espaço fecha às 18h. Aos finais de semana, a Feira de são Cristóvão funciona 24 horas, mas aí tem que pagar ingresso. Mas acredite, tomar uma cerveja e cantar em um dos karaokês de lá é uma experiência imperdível!

Paço Imperial





Lembra do “Dia do Fico” das aulas de história, quando D. Pedro I falou que não voltaria para Portugal e ia ficar em terras brasileiras mesmo? Então, o famoso anúncio “Digo ao povo que fico” foi feito da sacada desse prédio na Praça XV de Novembro, no Centro do Rio. Mas sua importância histórica vem de ainda mais tempo, quando o local foi escolhido para ser o Paço Real, onde o Rei Dom João VI trabalhava e recebia seus súditos, logo que a galera veio de Portugal. Hoje, o Paço Imperial se tornou um centro cultural que abriga diversas exposições fixas e temporárias.

Aterro do Flamengo





Ocupando uma área de 1.200.000m² (que lhe valeu o título de maior parque urbano à beira-mar do mundo), que vai do Aeroporto Santos Dumont até a Praia de Botafogo, o Aterro do Flamengo é um dos melhores lugares do Rio para curtir o visual da Baía de Guanabara. O projeto paisagístico é do famoso Burle Marx, e dá uma clima todo especial ao parque, que tem ciclovia, quadras para vários esportes, pista de skate, parquinho para as crianças… E claro que a galera ocupa muito bem esse espaço, que pode ser tomado de gente curtindo um domingo de sol (quando as pistas para carros são abertas ao público) e até recebendo festas, apresentações de música e outros eventos gratuitos. Aproveite para conhecer também os jardins e o vão livre do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o MAM. Delícia de passeio!

Santa Teresa e Parque das Ruínas






Caminhar pelo bairro de Santa Teresa, nos morros logo acima do Centro da Cidade, já é um programão. Com estreitas ladeiras, ruas de pedra e casarões antigos, o bairro é conhecido por abrigar artistas e a galera meio hippie, e dá para aproveitar bem esse clima em seus bares, restaurantes e ateliês. Como em praticamente qualquer lugar do Rio, também não é nada difícil esbarrar com uma roda de chorinho ou de samba, principalmente nos finais de semana. Quando você quiser parar de bater perna, pode conhecer o Parque das Ruínas, um casarão que teve suas ruínas restauradas e ganhou estruturas metálicas e escadas que formam um tipo de labirinto e um mirante. Na área aberta, mais shows musicais e atividades culturais. Ah, parte importante: tudo isso com uma vista linda do Centro e da Baía de Guanabara, e bem aos pés do Cristo Redentor.

Trilha do Morro da Urca (“quase” Pão de Açucar)






Um dos mais famosos pontos turísticos do Rio, para fazer a clássica subida de bondinho até o Pão de Açucar tem que gastar um dinheiro (cá entre nós, vale a pena, que é mesmo lindo lá do alto). Mas se o orçamento tá apertado, dá para ter um gostinho com um passeio um pouco diferente, mas já bem conhecido dos cariocas: a trilha do Morro da Urca. Vamos lá, só para localizar, o bondinho passa no alto de dois morros: o Morro da Urca e o Pão de Açucar. Sem gastar nada, você chega na entrada da trilha através da pista Cláudio Coutinho, no canto esquerdo da Praia Vermelha. De lá, são cerca de 40 minutos a 1 hora de subida simples até o topo do Morro da Urca, e até crianças encaram numa boa. Embora não seja tão alto quanto seu vizinho, o Morro da Urca já oferece uma vista linda do mar e da Baía de Guanabara (sempre ela…).

Lapa




Essa é para curtir a noite sem pagar para entrar em lugar nenhum. Falar que todo mundo se sente em casa na Lapa não é exagero. Lá tem lugar para todos os públicos, todos os sons, todas as galeras. Tudo. E dá para aproveitar um pouco de cada, só tomando uma cerveja e andando pelas suas ruas e bares, com direito a uma passadinha na clássica Escadaria Selarón, um mosaico de cores e formas que liga a Lapa à Santa Teresa, decorada pelo artista chileno Jorge Selarón, que morava por ali (uma visita que também deve ser feita durante o dia, para observar melhor essa arte no meio das ruas cariocas).

Praias





Não tem como falar sobre o que fazer no Rio de Janeiro e não lembrar das praias. E não tem como lembrar das praias do Rio sem ser meio clichê. Princesinha do Mar, Garota de Ipanema, Do Leme ao Pontal, sentar nas pedras do Arpoador e ver o pôr-do-sol atrás do Morro Dois Irmãos. Tudo é de graça! Sempre bom saber que a gente não precisa pagar nada pelas melhores coisas que Rio tem a oferecer.<3 font="">



No site da Momondo foi divulgado várias listas espertas do que se fazer nessa época no Rio, não deixa de ler...

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